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Atiradores Extremistas e Nas Escolas - VIRGINIA, TEXAS - EUA

Atualizado: 8 de mai. de 2023

As vítimas do “Virginia Tech Shooting” incluem o autor, entenda o por quê.


Este caso chama a atenção pela omissão de sinais claros, berrantes e omitidos pela escola e talvez pela família. O perfil é o mesmo, a situação parecida e a omissão do ambiente escola também, somente o números de vitimas foi o maior registrado até hoje dentro de escolas.


- Dados essenciais

Data, horário e local - 16 de abril de 2007 na cidade de Virginiana, no Texas, “Virginia Tech shooting”.

Vítimas - 33 mortos entre funcionários, alunos e professores da escola.

Autor - Cho S. H. (aqui com psudeônimo de lobos solitário, 'autor-LS');

Tipo de crime - Assassinato em massa.


Resumo do crime

O crime seguiu os ritos de massacres anteriores como documentar em manifesto escrito e em vídeos com a justificativa do ato bem como o planejamento e instruções após o ataque e suicídio. Motivado pelo ataque a Columbine, 'autor-LS', cidadão sul-coreano, estudante de letras do Virginia Tech, no dia 16 de abril 2007, praticou o homicídio de 32 pessoas dividido em duas partes como a permissividade e falta de preparo do local entre os horários de 8 e 9 da manhã do mesmo dia e com o posterior suicídio.


“Modus operandi”

- Planejamento


Escolha da data local crime e vítimas - nada constava em relatos e evidências, porém o massacre foi no dia da formatura.


A escolha das vítimas - serem alunos da universidade.


A elaboração do manifesto - escreveu manifesto e gravou 23 vídeos relatando suas agruras em relação à sociedade e a escola e citando menções sobre religião e seu ódio à riqueza. O material continha fotografias e um CD-Rom com vídeos e mais de cem linhas de texto do manifesto: _ “Morri como Jesus, para inspirar fracos e indefesos".


- Execução-operacionalização do crime


O autor foi até um dos alojamentos de estudantes às 7h15 am matou duas pessoas, fugiu do local, e retornou após duas horas para a execução do plano principal matando 30 pessoas próximo das 9: 30 am. O atirador entrou numa sala e trancou pelo lado de dentro para executar o crime. Portava duas armas compradas legalmente no Estado da Virgínia, uma 9mm e uma calibre 22.


No intervalo entre os dois ataques, ele enviou um pacote com 23 vídeos curtos em que o 'autor-LS' fala diretamente à câmera mencionando religião e o seu ódio pela riqueza. O pacote também continha fotografias, um manifesto na forma de CD-Rom: _"Morri como Jesus, para inspirar fracos e indefesos". Como sempre a vitimização na forma de manipulação é incrível, como todos os outros atiradores nas escolas, em específicos: _ " Vocês me forçaram a fazer isso!".


A escola entre um ataque e outro enviou e-mails aos alunos, professores e funcionários do estabelecimento informando o fato e solicitando um alerta sobre qualquer atividade suspeita. Às 10h da manhã, os estudantes receberam um segundo e-mail da direção avisando que um "franco-atirador descontrolado" estava no campus.


Estudo de perfis

- Perfil psicológico


“Delirante e paranoico. Não posso afirmar que ele ouvia vozes, mas não me surpreenderia se isso acontecesse". Ele deixou bem claro que estava cansado do desprezo e a maneira de expressar isso foi num ato de autodestruição e um inflamado desejo de glória". É arrepiante colocar dessa maneira, mas há vezes que uma enfermidade mental pode se apoderar de uma pessoa e fazê-la buscar a empatia dos outros através de uma ação que demonstre o que ela está sofrendo". (Steve Hinshaw, presidente do departamento de psicologia da Universidade de Berkeley, Califórnia).


Na escola, era reservado, solitário, mal-humorado cada vez mais violento e excêntrico com dificuldades em interagir socialmente e raramente falava. Na adolescência foi diagnosticado com graves transtornos de ansiedade, rejeição e depressão e por isso até o penúltimo ano do ensino médio fez tratamentos psicológicos.


Na universidade apresentava comportamentos estranhos tais como: fotografia não autorizada de partes do corpo dos colegas (pernas) mediante grave ameaça e intimidação; ameaças declaradas; escritas escritas ofensivas e obscenas o que o levara a expulsão da sala; incêndio proposital e quartos da universidade e perseguição de colegas.


A mania de perseguição do jovem e a revolta com todos também era latente: _ “Vocês vandalizaram o meu coração, rasgaram a minha alma e queimaram a minha consciência. Vocês achavam que era um garoto patético que vocês estavam extinguindo. Graças a vocês, eu morri. Como Jesus Cristo, para inspirar gerações de pessoas fracas e indefesas”. O jovem não diz a quem se referia ao dizer “vocês”.



Histórico criminal - sem registros criminais.



Histórico de vida, profissional e familiar


Um jovem de 23 anos de idade, nasceu, 18 de janeiro de 1984 em Seul, na Coréia do Sul e mudou-se para os Estados Unidos com sua família em busca de uma vida melhor quando tinha oito anos. Seus pais e mais uma irmã moravam em Centreville e possuíam uma lavanderia. Morava na própria universidade, no bloco de dormitórios Harper Hall e na época do massacre, cursava o último ano do curso.


As evidências em rede eram de fotos em alusão ao seu suicídio e portando armas em punho na forma de intimidação. No material enviado à emissora entre os intervalos dos dois crimes era notável o repúdio aos "garotos ricos" e em alguns momentos falava sobre religião: _ “Vocês tiveram 100 bilhões de chances de evitar este dia, mas decidiram derramar o meu sangue. Vocês me encurralaram e só me deixaram uma opção. A decisão foi de vocês. Agora vocês têm sangue em suas mãos e nunca vão conseguir limpá-las".


Na Universidade, em algumas narrativas de colegas e professores é perceptível que ele passou por situações de assédio e constrangimento, nada grave, porém para uma pessoa e situação notoriamente de crescente sinais de violências deixado em escritas e falas, poderia ser ainda um catalisador. Numa situação específica, um professor perguntou se a interrogação colocada em seu nome na lista de presença era realmente o seu nome: _ "É esse o seu nome, ‘Interrogação?". Após isso ele ficou conhecido como o garoto "interrogação".



- Os sinais e indícios do crimes e da violência à explodir


Alguns textos, desenhos e até duas obras de teatro, ele demonstra o fascínio por armas, no cenário de sangue; o desejo de matar o padrasto, as formas distorcidas de violências de no uso de armas com 'grande estrago". Protestava em notas os que ele chamava de "meninos ricos", "a decadência" e os "charlatões mentirosos".


A professora que ministrava a disciplina de redação ao perceber o conteúdo o repreendeu e o colocou em aulas particulares distantes de demais estudantes. A percepção da professora é a da Linguística Forense, os indícios são superficiais, ou seja, precisa de mais evidências e uma análise integral e jamais devem ser excluídos de preocupação.


- Julgamento e condenação: o autor cometeu suicídio, porém a universidade foi responsabilizada.


- Influência nos crimes posteriores


'Autor-LS' é reverenciado por demais autores de massacres pela quantidade de vítimas e possui o mesmo rito e protocolo para a realização do massacre potencializando ainda mais o modus operandi deste tipo de crime.


Mark Horowitz, professor de psiquiatria da Universidade de San Francisco, Califórnia afirma que ele conseguiu a publicidade que queria alinhado a mesma opinião que o ex- agente do FBI Clint Van Zandt, que afirma ser a transmissão do conteúdo dos vídeos do autor era o objetivo, e por isso não deveria ser feito.


- Facilitadores do crime


Alguns fatores facilitaram ao crime, tais como: o comportamento suspeito do jovem e até a Justiça havia o orientado em 2005 a fazer tratamentos psicológicos; o fato da lei estadual da Virgínia impõe a notificação sobre incapazes dentes eles, os internados de forma compulsória, os incapazes no sistema de checagem de antecedentes e isso não fora feito; o fato de um jovem com tantos distúrbios psicológicos ter conseguido adquirir armas; a omissão quanto os sinais de violência crescentes e desejo expressado por ódio e vingança em textos e desenhos e munições e também mediante os distúrbios mentais o nome deve constar na “lista federal” de impedidos de adquirir armamento.










Referência bibliográfica


https://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL23676-5602,00-PISTA+FALSA+FEZ+POLICIA+PERDER+DUAS+HORAS+DE+INVESTIGACAO+NO+MASSACRE+DE+VI.html

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