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Reputação digital (parte III) - as vulnerabilidades e periculosidades

A vulnerabilidade que leva ao dano à reputação

As maiores vulnerabilidades da população hoje são: a falta de conhecimento de leis que envolvem o uso de dados e o uso do ambiente computacional e digital, e a falta de segurança real para o uso destes ambientes.


Como citei anteriormente, há um exibicionismo desnecessário da vida pessoal, e é aonde o perigo mora. Transitam postagens e compartilhamentos de forma instantânea e de alto alcance por nativos digitais que sequer conhecem sobre segurança e meios de se precaver em casos de roubos do celular, computador e dentre outros.


É arriscado a se produzir uma informação e cunho íntimo, pois o roubo de dados pode ocorrer inclusive em nuvem, dentro de casa e na rua, com o celular e a decisão do uso e forma de uso da informação já não é mais do seu detentor, conforme o artigo 5º, x da magna carta sobre os direitos à intimidade.


A alta exposição, de certa forma, viola os direitos de personalidade: o direito à intimidade e privacidade. Isto implica diretamente na questão da periculosidade e vulnerabilidade do uso deste ambiente digital.


Sem uma conscientização/educação digital, o fato de haver um compartilhamento de informação por parte do detentor desta, sugere o direto de que possui o acesso de usar da forma que bem achar que pode, e não verdade o direito de privacidade e inclusive de uso de imagem está em choque com os direitos do uso da plataforma.


Outra questão a ser notada é e não leitura da política e regras de uso dos meios de comunicação por parte de quem a utiliza levando assim a infringirem as regras de uso. É neste momento em que a plataforma possui um papel de punir, bem diferente de quando ela incentiva ao mau uso facilitando ao mau uso inclusive quando usuário não lê ou não sabe o produto que está utilizando, pois nestes textos não possui uma informação de forma clara e entendível ao público maior.


A elaboração de uma reputação


As pessoas elaboram uma reputação com base naquilo que consumem e não do que são, o filósofo e sociólogo zygmuntbauman, disse em entrevista concedida em 2011 durante sua participação na conferência fronteiras do pensamento, no brasil: cita em um de seus livros e entrevistas “um viciado em facebook se gabou para mim de que havia feito 500 amigos em um dia... Então, provavelmente, quando ele diz amigo e eu digo amigo nós não queremos dizer a mesma coisa. Ao contrário da comunidade, a rede é mantida por duas atividades principais: uma é se conectar e a outra é se desconectar.”


As “conexões” e a plataforma “facebook” são passageiros -líquidos, uma vitrine "cruel e descartável", apenas.


Eis a questão: existe a necessidade de se elaborar algo que não tem durabilidade? No âmbito jurídico sim quando se tem implicações e danos, estes são eternos. Quando se há danos esta “facilidade apresetada o do uso” não existe. Isto vale par ao cuidado na elaboração da um reputação seja jurídica ou de pessoa física.


Uma outra questão está nesta conslusão de zygmunt bauman, ele afirma “quando você sai de casa e se encontra na rua, num bar ...Com as pessoas mais diversas, as que lhe agradam e as que lhe desagradam ..As que pensam de modo distinto. Não pode evitar o contato e a contaminação, está exposto à necessidade de confrontar a complexidade do mundo. A internet é o contrário: permite não ver e não encontrar todos os que são diversos de você.”

É nesta situação que surgem as divergência, ofensas e dentre outras situações de desagrados e dano à honra. Você digita sem interagir, portando potencializa o que pensa ou quer falar. É quase o próprio pensamento ao invés da fala e da escrita.


Toda a elaboração de uma reputação envolvem os riscos e estes riscos só são percebíveis quando à honra foi colocada no tribunal chamnado “rede social” ou opinião pública.

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