A estupidez humana é o maior riscos global para a humanidade.
Em uma de minhas certificações, em especial a de D.P.O., pela Silveiro Advogados, durante a explanação do professor do M.I.T. David Goodman aponta em suas pesquisas que a estupidez humana é o maior risco global para a humanidade. Naquele dia me deparei com algo que vejo todos os dias: pessoas "estúpidas", ao pé da letra como ele explanou, a estupidez humana, e incluo também as idiotizadas, imbecilizadas e ignorantes. São elas que estão em rede juntos de perfis doentios e com transtornos de personalidade.
A desinteligência
Conceituando a "desinteligência" temos como conceito a a falta de concordância entre opiniões; falta de acordo entre pontos de vista e ou desentendimento, sendo sinônimo de desunião, divergência, desavença, dissídio, inimizade, atrito, quizília.
Na concepção policial, a desinteligência é considerada como um caso de desentendimento em que até pode ocorrer agressão física sem marcas evidentes. Desta forma, o enquadramento mais próprio seria o de lesão corporal. (1)
No tocante á desinteligência temos o motivo e início no ambiente virtual que pode migar para o físico e vice-versa. tivemos um ocorrido que foi o linchamento de uma mulher que confundida com uma procurada da polícia civil, supostamente praticava rituais de magia negra com sacrifício com crianças. O resultado foi o linchamento físico desta pobre que nada tinha haver com o fato.
O motim iniciou na plataforma Facebook e foi parar na rua com o linchamento e morte da pessoa confundia com outra.
Boatos (especulações e as chamadas notícias falsas_"fake news")
Notícia falsa praticamente não existe pois se é equivocado não é notícia e sim uma nota falsa ou boato, esse é o termo correto. Entrando ao letra da lei, temos direito a injúria, a difamação e a calúnia.
Os atuais boatos, chamado de "fake news" são, em sua maioria, com a intenção para desviar a atenção do fato, que geralmente é veiculado na grande mídia. Outra intenção dos boatos é a de criar dúvidas sobre algo concreto e que causa prejuízos a terceiros, que na maioria das vezes está errado.
A questão é que todo o público citado nesse artigo está em torno destas especulações, boatos e notas falsas, assim a resposta que geralmente vem carregada de afeto vem rápida e como uma avalanche.
Perfis perversos
Temos em rede, claro, os perfis de pessoas perversas, que . Dr. Júlio Fontana, psiquiatra clinico e forense entrevistado da Série Pense Digital, em suas explanações afirma que a internet é uma "passarela" para perfis de psicopatas, narcísicos, depressivos, perversos e etc." A facilidade, tempo de respostas e o alcance de pessoas a serem atingida por desinteligências, crises e caos é exponencial, logo os perversos aparecem em comentários, e testam pessoas que chegam a sofrer com desinteligências em rede sem perceber que a única intenção do cato era fazer sofrer, apenas se qualquer acréscimo cultural, social ou qualquer outro benefícios e somatório.
Estes sabem exatamente o que dará início ao caos e que trará sofrimento, pois como a maioria dos transtornados e acometido mentalmente são manipuladores, logo sabem estudar pessoas para tentar manipulá-las.
Os geradores de caos _ "isqueirinhos"
Algumas cenários de "caos" em rede, que antecedem à uma possível crise e desinteligências em geral, são iniciados por perfis de pessoas que "amam" chamar a atenção e adoram um cenário de caos, ou seja, adoram observar a desgraça iniciada por eles que se fazem de invisíveis na busca pelo autor do caos.
As massas de manobra: idiotizados, estúpidos e imbecilizados
Conceituando imbecil e idiota e estúpido, temos:
estúpido - que provoca emburrecimento e/ou tédio; que não é inteligente;
Imbecil - que está deixando ignorante, emburrecendo;
Idiota - transformar-se num imbecil; tolo; pateta. O termo evoluiu de forma depreciativa para caracterizar uma pessoa ignorante, simples, sem educação. Popularmente, um idiota é um indivíduo tolo, imbecil, desprovido de inteligência e de bom senso. Na psiquiatria, o idiota é aquele que sofre de "idiotia", que é o diagnóstico atribuído ao indivíduo mentalmente deficiente, com grau avançado de atraso mental, ligado a lesões cerebrais.
Algumas dessas definições nos trazem à memórias algumas atitudes no mundo físico e no mundo virtual, em especial nas plataformas se tornam estúpidas, imbecil e idiota quando a ação é proveniente do conceito.
Essas ações são exemplificadas quando observamos linchamento, cancelamento e impulsionamentos desnecessários à cultura e informação técnica ao ser humano, mas que ao mesmo tempo são preocupantes no tocante a atenção dada às estas informações e no por quê desta atenção, ou seja os chamados gatilhos.
Pessoas que estão neste momento idiotizado ou é idiota são alvos de fácil manipulação em rede e alguns assuntos e polêmicas geram mais acessos e por consequência mais tempo em rede, logo, as plataformas geram impulsionamentos para que este ciclo demore a acabar, e que na maioria das vezes lesam pessoas no tocante à reputação e honra e não se chega a consenso algum, pois na sociedade atual e "líquida" definida por Zigmund Baumann, há somente brigas e tribos fechadas entre si e não discussões entre todos.
O mudo virtual anda assim: uns criam polêmica e outros respondem, assim os que não concordam, sem cansar de ser assim e com veemência, fazem o "tal" bloqueio e para deixar o seu "legado", por sua vez, tentam o linchamento ou o cancelamento, pois não há conversa e nem diálogo e sim desinteligência, em alguns casos com danos.
As responsabilidades civis das plataformas, de pessoas físicas e de pessoas jurídicas
O artigo publicado em 25 de agosto no The Times relacionou as 98 informações que o Facebook sabe sobre você. No primeiro grupo, basicamente todos os dados pessoais e sensíveis e de comportamento e consumo. Assim temos a idade; sexo, idioma, educação, renda da cada ou individual. Alguns fatores, motivações de ligações entre usuários conectados entram nessa lista como o histórico de carreira, geolocalizações gerais; os propensos a se envolver na política e etc. O sistema das plataformas armazenam e analisam informações para montar perfis de consumo e de uso para que as empresas invistam as sua publicidades nestes.
Aproveito para indicar uma obra fantástica de um amigo querido e profissional brilhante, o Dr. Tiago Pavinatto, chamada "A estética da Estupidez" na qual ilustra muito bem a estupidez em rede e no cotidiano atual das pessoas.
Crises e Comunicação
Gerir uma crise interna e externa requer uma planejamento estratégico que DEVE anteceder toda e qualquer crise e antecipar alguns acontecimentos e reações e desta forma criar protocolos para erros e acertos.
O jornalista e especialista em Crises e Comunicação, João José Forni, nosso convidados e entrevistado para falar de gestão de crises no tocante ao meio digital e informático, afirma categoricamente que a transparência e a primeira satisfação ao público mediante uma crise que migrou ao externo de uma empresa ou se é popular, é obrigatório para uma gestão de crise "exitosa".
Forni geriu crises como a do Banco do Brasil nos anos 80 e na Infraero nos anos 90, realiza consultorias no Brasil há mais de 30 anos e vê com preocupação tanto na gestão das algumas crises que nota e nível nacional quanto os que podem potencializá-la atualmente. o especialista aponta os assim chamados de "influenciadores', anônimos e usuários comuns do ambiente digital que ao fazer uso de notícias ou nota falsas se viraliza um fato que gera além de uma crise nas plataformas, mas também inicia uma guerra na mesma com reflexos no mudo físico e das marcas, despreparadas para esse cenário. Um cenário que para mim, especialista no comportamento e rede e forense, é destemperado e quase incontrolável sendo o celular hoje uma parte do "corpo" e o repasse de informações sem qualquer filtro de bom senso.
Agradeço ao "mestre" João José Forni pelos ensinamento em anos de amizade e de admiração pela paixão à matéria.
Referência bibliográfica: